Alice era uma jovem mulher que não gostava de cerveja. Ou seja, nunca foi sucesso em um bar. Nem entre os grupos de pessoas que se encontravam em bares. Nem nunca foi marcada em foto de grupo de pessoas que se encontravam em bares.
Talvez, um dia, foi vista e bem tratada por um rapaz com intenções confusas. Ela acreditou que ele fez bem por muito tempo. Compartilharam saliva, segredos, autodepreciações, prostitutas e uma grande tensão sexual. Foi bonito.
Por ironia dos locais de encontro na cidade, sempre (às vezes) se viam em bares, onde, finalmente, as latinhas de coca-cola eram vendidas, já que a moça era a unica naquele tipo de recinto que saía de casa para envenenar-se com aquele maravilhoso e excitante copo de açúcar. Ele sempre pagava tudo. Um dia, tudo isso acabou.
Alice ainda não entende muito bem o motivo e continua sufocando o sentimento restante com várias copos de coca-cola. Hoje, os bares são ainda mais sem graça. Eles brindam com cerveja tão rápido (porque a desgraça dessa bebida chega primeiro à mesa). Alice não brinda, só tenta esboçar sorrisos.
Foge mentalmente para outras realidades sem precisar de álcool.
Que os sorrisos sejam mais sinceros do que os brindes.
ResponderExcluirAlice enfim conheceu o grande sentido da vida: sofrer, rs.
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