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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Da vida.





Vez ou outra eu desisto das coisas. Por vezes,nem começo,pois sei que não vou até o fim. Eu não sei o que eu daria,mas eu daria algo importante para voltar no tempo e ser eu aquele aborto. Ou ser aquela pessoa fácil de lidar. Nasceria em Abril,pra garantir certa força emocional, que meus arianos dizem ter . Eu só não abriria mão do meu amor ti,a não que você quisesse algo mais sadio. Por que não me deu nenhum sinal do amor que eu poderia te  dar antes? E olha que essa pergunta é para Deus, pro destino,pro responsável de tudo isso. Talvez seja eu mesma. Já tenho duas décadas. Minha vida crescente,meus apoios decrescentes. E descrentes.  Meu amor por ti dá um livro. Um rio. Um crime. Mas talvez eu abandone tudo isso – é impossível, é impossível – só para ver a tua paz matinal. Eu quero a tua paz. Eu quero a minha paz. Lembra da tua multidão e dos meus dedos tentando agarrar a tua mão? Fui pisoteada.  Estou no chão enquanto todos dançam o que querem. E eu só queria a tua mão, teu coração, tua alma, tua calma, tua paz que aqui jaz.

PW.

2 comentários:

  1. ''Meu amor por ti dá um livro. Um rio. Um crime. Mas talvez eu abandone tudo isso...''

    Pode ser uma saída, pode ser o próprio abismo.
    Não te digo porque ainda não decidi.

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  2. Ou ser aquela pessoa fácil de lidar. [...]
    Quem me dera.
    Musica perfeita!

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Oi