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sexta-feira, 27 de maio de 2011

É,detesto.


Se falar comigo de novo
Posso até te dar um soco
Acho melhor não, tenho amor as minhas mãos. ♪
(Vivendo do ócio)

Detesto ligações confidenciais.
Detesto funk,forró,axé,pagode,Domingo,conversas sobre futebol,
óculos furta-cor.
Não fale "amarrom" e nem "com migo" pra mim.
O único ser egoísta que eu ainda tento aturar sou eu mesma.
Não chame a minha atenção do MSN.
Não quero saber do seu piercing no umbigo.
Não me chame de Patricia ou de Camila.
Não pergunte se tem "chance".
Não me chame de "gatinha".
Nada de "mim add".
Não diga "mim".
E desliga o Caps Lock.



Não me faça nenhum favor
Não espere nada de mim
Não me fale seja o que for
Sinto muito que seja assim

Como se fizesse diferença
O que você acha ruim
Como se eu tivesse prometido
Alguma coisa pra você
Eu nunca disse que faria o que é direito
Não se conserta o que já nasce com defeito
Não tem jeito
Não há nada a se fazer. ♪

(Matanza)


Priscilla.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Meu cisne branco,meu cisne negro.


Muita informação,muita ilusão
muitos sentimentos para um só coração
é o passado no presente,é um momento descontente
é como não ter escolhas,ficar com a pior opção.

E não há frieza que aguente!
isso quebra qualquer coração de gelo
aquece alma e mente
com vontade,saudade e medo.

Uma música lembra ele
a outra música vive nele
cansei de Bowie e Coldplay
paixão é pecado,eu sei,eu errei.

E agora eu quero tudo novo
sem invenção,só realidade
agora eu quero uma dose de amor
but baby,sem veneno,por favor.


Priscilla.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Filipe Catto

A voz seduz,a beleza cega,a poesia encanta,o ritmo arrepia e no final a gente se apaixona.

"Saga"

Andei depressa para não rever meus passos
Por uma noite tão fulgás que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi

Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir

Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu

E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer

E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar

Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar

E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar

E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer.



sábado, 7 de maio de 2011

Um motivo.


Sem rimas,me sinto vazia
talvez seja a falta de inspiração
preciso de um motivo verdadeiro
para trazer vida ao meu coração.


Um motivo,seja lá o que for
um motivo simples ou exagerado
de amizade ou de amor
um motivo para transformar em poesia,seja lá o que for.

Um motivo de passagem na rua
um motivo no palco do teatro
um motivo na fila do cinema
um motivo,assim,inesperado.

Priscilla.